"Até quando MS/BR, abusarás de nossa paciência?"
Do Consultório de Rua ao Consultório na Rua: Uma travessia de corpo e alma.
O 'Ponto de Cidadania': um lugar para onde ir.
O 'Ponto de Encontro': Um sucesso técnico e um fracasso político.
Com álcool e direção não se brinca.
Quebra de patentes: uma decisão pela vida.
Seu filho(a) é um(a) jacaré ou lagartixa?
De volta ao passado: o indispensável trabalho nas escolas.
Do Consultório de Rua ao Consultório na Rua: uma travessia de corpo e alma.
Uso de drogas injetáveis e AIDS - trocar seringas para viver.
A Vida na Marginalidade ou a Morte na Instituição.
Banco de Rua: uma experiência transformadora.
'Cada macaco no seu galho': cada povo as suas drogas!
"Gracias a la Vida" ( apesar do Coronavirus).
Drogas Psicoativas: cada uma em seu quadrado!
Por que os humanos usam drogas ?
As drogas usam as pessoas, ou as pessoas usam as drogas?
Em 1971, o Professor Claude Olievenstein, na França, a partir de seus estudos médico-psiquiátricos sobre o LSD, e da observação de usuários e usuárias, se convenceu que os produtos psicoativos não eram o mais importantes nas toxicomanias, mas, as pessoa e suas histórias. Disto resultou a proposição que mudou o modo de cuidar dos consumidores de drogas, particularmente as ilegais: 'a toxicomania é o resultado do encontro de uma pessoa com um produto químico [psicoativo], num dado momento social [sócio-cultural]'.
Droga, é a falta de informação.
Nos anos oitenta os adolescentes foram muito estigmatizados em razão do uso de maconha. Não se compreendia bem a utilização deste produto pelos jovens em razão dos sofrimentos decorrentes da 'travessia' entre a infância e a vida adulta. Muitos adolescentes foram submetidos a tratamentos médicos e outros, sem que se levasse em conta os danos físicos e, particularmente emocionais, dessas intervenções, geralmente maiores do que os danos causados pelo uso, na maioria das vezes transitório e circunstancial. Durante muito tempo, boa parte de nosso trabalho consistiu em informar e orientar as famílias, diante do consumo de maconha por seus filhos. A droga maior, era a falta de informação.
Os primeiros estudos epidemiológicos; um novo horizonte.
Nos tempos iniciais, entre 1985 e 1990, foi necessário 'desmontar' os enormes preconceitos relacionados com a Canabis sativa - Maconha. Isto foi possível graças aos estudos epidemiológicos iniciados em 1987 na Bahia, Brasília, Rio de Janeiro e, sobretudo em São Paulo, pelo CEBRID. Estes estudos evidenciaram que as substâncias psicoativas mais consumidas não eram as ilícitas, mas, o álcool, seguido do tabaco, medicamentos e inalantes, cujos números se distanciavam muito da droga ilícitas mais consumida - a maconha - e, ainda mais da cocaína. Estes dados foram fundamentais para o desenvolvimento das inúmeras atividades informativas junto aos mais diversos níveis sociais por todo o Brasil.
Maconha, maconha, por que te perseguem?
O Centro inaugurado em 1985, possibilitou o cuidado dos usuários, orientado pelo reconhecimento da maior importância dos humanos nos encontros com drogas. Isto permitiu compreender, rapidamente, que a maconha - droga mais temida pelas famílias, tida como "porta de entrada" para as drogas ditas "mais pesadas" - cumpria relevante papel nos ritos ordálicos, ou de prova, dos jovens adolescentes. O horror atribuído à maconha, apoiava-se na falsa ideia que este produto "funcionaria como uma barreira para o avanço social dos filhos e filhas, pobres ou de classe média.Perseguia-se a maconha como se fosse um monstro a ser abatido. Em verdade, o que se perseguia - e abatia - era a genta preta e pobre, os pequenos traficantes . As brutais repressões, justificadas pela representação social da maconha, eram, de fato, mais danosas do que os efeitos físicos ou psíquicos causados pelo uso. Tudo isto foi sendo posto em evidência pelo Centro da Caixa d'Água.
'Despsiquiatrizar', era preciso.
Até a primeira metade dos anos oitenta, as pessoas usuárias de álcool e, sobretudo, de outras drogas psicoativas, eram em geral encaminhadas para os hospitais psiquiátricos. Meu entendimento ia noutra direção: era necessário cuidar das pessoas sem estigmatizações e em liberdade. Encontrei nos Centros Sociais Urbanos,equipamento do Governo Estadual, essa possibilidade. Em 26 de julho de 1985 foi inaugurado no CSU da Caixa d'Água, um ambulatório especializado (Centro de Terapia e Prevenção do Abuso de Drogas), orientado pelos ensinamentos do Centro Médico Marmottan, de Paris.
Pessoa, droga e cultura - um tempo para refletir.
O encontro e trabalho com o Prof. Claude Olievenstein, de Paris, foi fundamental para a criação em 1985, na Faculdade de Medicina da Bahia (UFBA), de um Serviço que levasse em consideração os humanos, as drogas psicoativas e as condições sócio-culturais. Impunha-se considerar, prioritariamente, as pessoas e os sentidos do consumo de uma ou mais drogas, dados pelas histórias pessoais, inseridas no social e marcadas pelas imposições da cultura. Se o encontro com um produto psicoativo podia ocorrer ao acaso, as significações que poderiam ganhar estariam, sempre, submetidas aos humanos em suas travessias pela vida.
O que é a toxicomania?
Os ensinamentos do Dr. Claude Olievenstein se apoiavam no reconhecimento da toxicomania como 'resultante do encontro de uma pessoa com um produto (droga), num determinado contexto sócio-cultural'. Para ele, cuidar de um 'toxicômano', era uma questão de liberdade, da liberdade perdida, reconhecendo que o uso de um ou mais produtos psicoativos tinham, quase sempre, um sentido na história de cada pessoa, na busca de alternativa para o sofrimento, para as dores insuportáveis da vida. Em Salvador, entre 1983 e 1985, busquei inaugurar no contexto do ensino da Psiquiatria Forense, na Faculdade de Medicina, 'um espaço' que pudesse acolher as pessoas usuárias de substâncias psicoativas ilícitas, sem preconceitos e longe das costumeiras estigmatizações.
"Os drogados não são felizes".
A leitura do livro do Dr. Claude Olievenstein - Os drogados não são felizes - provocou em mim a necessidade de conhecer o Centre Medical Marmottan, em Paris, criado por ele em 1971, para o cuidado de usuários e usuárias de drogas, tendo por princípio fundamental a liberdade, reconhecendo, portanto, a primazia da pessoa e seu contexto sócio-cultural, diferentemente do que ocorria no Brasil, onde "a droga", particularmente a maconha, assustava a sociedade e era tida como causa de todos, ou quase todos, os problemas, devendo ser combatida a qualquer preço.
Mais um início: a Faculdade de Medicina da UFBA.
As experiências vividas no Manicômio Judiciário da Bahia, me levaram - a convite da Professora Maria Theresa Pacheco - para a Faculdade de Medicina da Bahia, onde pude apresentar aos alunos, questões relacionadas com o esquecimento social a que estavam relegados os "mortos vivos", abandonados na Instituição. Uma questão que nos atravessava constantemente, dizia respeito à responsabilidade dos profissionais diante 'das perdas de vida' daquelas pessoas. Provocado por tudo isso, decidi retornar à França, em 1983, para conhecer um renomado serviço voltado para o cuidado de "pessoas toxicômanas".
"De volta ao futuro"
Depois de ter vivido na França entre 1973 e 1977, retornei a Salvador e fui trabalhar, novamente, no Manicômio Judiciário da Bahia. Nesse novo período, além de minha indignação pelo modo como aqueles homens e mulheres viviam, fui tomado pelas 'iatrogenias farmacológicas', isto é, os efeitos colaterais produzidos pelos longos e intensos tratamentos químicos (psicofármacos), verdadeiras camisas de força que, longe de qualquer sentido terapêutico os(as) aprisionavam e os(as mantinham 'domesticados(as)', sem futuro, que não fosse o silêncio.
"Allons enfants de la patrie"
Em 1973, fui contemplado com bolsa de estudos do Governo Francês, para estudar psiquiatria e eletrencefalografia no Centre Hospitalier Sainte Anne. Lá permaneci durante quase cinco anos. Escreví uma monografia e, sobretudo, aprendi a língua francesa. De retorno a Salvador, fui trabalhar, novamente, no Manicômio Judiciário, reativando velhas dores e abrindo caminho para o cuidado com usuários e usuárias de drogas.
Um lugar para morrer: o Manicômio Judiciário.
Os Manicômios Judiciários já deveriam ter desaparecido. Exemplo de instituição totalitária, marcada pela tristeza, morte psíquica e morte social (não raro morte física), serve ao Judiciário, por força do Código Penal e suas determinações em torno da Responsabilidade Penal. Também neste hospício, em razão da Lei de Tóxicos do Brasil, são internadas pessoas para perícia psiquiátrica, tendo em vista concluir se o consumo de drogas - dependência química - lhes retirou a capacidade de compreender os atos eventualmente praticados, ou, se se trata de um delinquente - traficante - sujeito às penas da Lei. Nasceu daí, meu interesse pelos humanos e seu consumo de psicoativos.
A psiquiatria abre suas asas sobre mim.
O término do curso médico, abriu-me a possibilidade de trabalho no Manicômio Judiciário da Bahia, indicado pelo Professor Álvaro Rubim de Pinho. Lá, naquele hospício, encontrei homens e mulheres envolvidos pelo mais doloroso manto de sofrimento, destituídos de tudo - exceto do abandono e da morte social. Ainda no Manicômio Judiciário, nasceu meu interesse pelos humanos e o consumo de psicoativos.
De um 'Clube de Ciências' ao encontro com a Liberdade.
O encontro com o Professor Aníbal Silvany Filho, foi fundamental para muitos acadêmicos de medicina - e médicos. O 'Clube de Ciências' que manteve no período 1966-1967, reunia jovens de várias escolas e animava-os para o estudo e a pesquisa. Nós, seus alunos de medicina, o acompanhavamos nos sábados à tarde no Hospital Aristides Maltez. Mais tarde, nos foi possível idealizar o Iº Encontro Científico de Estudantes de Medicina - Iº ECEM, realizado em 1969, ultrapassando as dificuldades impostas pelo Golpe Militar de 1964. Acadêmicos e acadêmicas de medicina de diversas regiões do Brasil, discutiram, com alegria, os problemas e limitações de seus cursos e, sobretudo, sonharam o futuro que poderiam construir.
Histórias em cinco minutos: Tudo tem mais de um começo!
Começo, agora, uma nova série de vídeos, na qual tratarei da relação entre aspectos de minha vida pessoal, e os desdobramentos para meu trabalho, particularmente no cuidado às pessoas consumidoras de psicoativos ilícitos (drogas). Um começo possível, parte de minha passagem pelo Colégio Central da Bahia, pelos cursos pré-vestibulares, no difícil período do Golpe Militar de 1964, e o vestibular em 1965, na Universidade Federal da Bahia. Na Faculdade de Medicina, encontrei pessoas fundamentais para minha formação e futuro profissional.
Uma dedicatória, quase despedida.
Por ocasião de minha aposentadoria da Faculdade de Medicina - Universidade Federal da Bahia e, consequente afastamento da condução do Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas - CETAD, recebí de Alba Riva, psicóloga e psicanalista, colega de trabalho e construções, o livro de Manoel de Barros 'Sobre o Nada'. Em sua dedicatória, concluiu: "...nesta sua despedida como Coordenador Geral, agradeço pelo incentivo, que se conjuga com o ânimo de fazer as coisas com sabor".
Coronavírus: o que esta pandemia revela do Brasil?
Muito se tem especulado sobre os efeitos sociais decorrentes da pandemia do Novo Coronavirus, e as modificações comportamentais que se implantarão no futuro. No Brasil, a epidemia revela, agora de modo contundente, a imensa deseducação que caracteriza nossa gente, independente da classe social. Servem como exemplos o descuido com as condutas de higiene, indispensáveis à proteção da saúde e - consequentemente - da vida, o desrespeito às leis de trânsito, ou a desconsideração das filas, ou mesmo, lavar as mãos depois de usar o sanitário. Nós brasileiros e brasileiras não somos ruins nem descuidados. Somos carentes de educação.
Bioética e psicoativos: uma aproximação necessária.
Os profissionais da saúde que cuidam das questões relacionadas com o consumo de substâncias psicoativas, em particular as ilícitas, não têm incorporado as reflexões provenientes da Bioética, entendida como campo que trata das 'coisas da vida', numa dimensão ética. O consumo de drogas é um ato essencialmente humano, marcado por diversas circunstâncias, centrais para a Bioética, a exemplo da liberdade, autonomia e vulnerabilidade. Neste sentido, propõe colocar a(s) droga(s) entre parênteses, para ter acesso à alma humana.
Frantz Fanon: Pele negra, máscaras brancas.
Frantz Fanon publicou seu livro 'Pele negra, máscaras brancas em 1952. Médico, culto, sensível e ativista, exerceu com este e outros trabalhos, uma relevante influência sobre pensadores do 'Terceiro Mundo'. Desnudou, de modo incansável, a relação entre negros e brancos, relação marcada pelo racismo e seu horror. No Brasil, os 'diversos racismos' permanecem, em geral, não ditos, manifestando-se de modos e níveis diversos, carecendo de reconhecimento e enfrentamento. O estudo da obra de Fanon se impõe, mais do que nunca, entre nós.
Por uma clínica peripatética e plástica.
Antonio Lancetti, de saudosa memória, faz alguns anos, reconheceu nas atividades de saúde na rua, uma 'Clínica Peripatética', assemelhada ao ensino de Aristóteles, "andante", uma clínica-cuidado, desenvolvida nos espaços públicos com a 'gente de rua'. Mais recentemente, Lancetti nos falou da fissura, contra-fissura, e da plasticidade psíquica. A fissura, não seria "a vontade incontrolável de usar drogas", mas o olhar devorador do Poder Público sobre os usuários(as), e a contra-fissura, a resistência destas pessoas à medicalização e às internações involuntárias. Reservou a 'plasticidade psíquica, para os(as) profissionais da saúde, incansáveis na invenção e reinvenção de seus trabalhos, diante da carência de Políticas Públicas voltadas para os(as) vulnerados(as), e não para os produtos ou "para a gente de bem".
Loucos de rua; Uma gente vista, mas abandonada.
Uma questão recorrente e preocupante para profissionais e famílias, é o retorno ao uso de uma ou mais drogas, depois de uma interrupção. A literatura tem chamado esta condição de 'recaída', com o sentido de fracasso da permanência na abstinência. Há mesmo inúmeras propostas visando a prevenção destas recaídas. A Professora Rossana Rameh Albuquerque, de Pernambuco, propõe substituir o termo recaída, por recursividade, compreendendo que o retorno ao consumo não é igual a 'começar de novo', mas, viver uma experiência possível, inserida numa história que não se fragmenta.
Os uruguaios organizaram em junho deste ano, um Seminário Internacional (Las ciudades ante el problema mundial de las drogas), com o objetivo de discutir a questão das drogas ilegais e suas possíveis relações com o espaço urbano, isto é, de que modo os bairros influenciam o micro-tráfico e o consumo, e vice-versa.Minha participação consistiu em considerar as pessoas e suas relações com determinadas regiões da cidade de Salvador (Bahia), a partir das circunstâncias sociais que as envolvem, reconhecendo o uso de drogas legais e ilegais - e o micro-tráfico - uma estratégia para viver, e não para morrer.
Dia Internacional de Combate às Drogas: "Tô fora".
Ao longo do tempo, as drogas, entenda-se, as ilegais, foram ocupando largo espaço no imaginário social, a ponto de dar lugar à chamada 'guerra às drogas' e, mais recentemente, ter um dia internacional para lembrar este combate. Não participo desta proposta porque este combate não me interessa. Me interessaria se fosse um 'Dia Internacional de Cuidado e Proteção das Pessoas Usuárias Abusivas de Drogas'.
"Só se elabora na depressão".
Há muito, ouví de um estimado Mestre esta enigmática frase: "só se elabora na depressão". Levei tempo para compreender que nós, os humanos, nos 'movemos' e nos transformamos na falta. A plenitude imobiliza. Compreendi que o medo, a angústia, a dor das perdas, e muito mais, podem provocar mudanças. Neste momento em que o mundo enfrenta uma difícil pandemia, os humanos, temerosos, se movem, não sei se para melhor ou para pior, mas, "E pur si muove".
"O coração, a palavra e o pensamento" de uma Defensora Pública.
Cinco crianças, meninos e meninas, irmãos, abusadas pelo próprio pai, foram levadas para um abrigo. Transformadas em processo, chegaram aos olhos de uma Defensora Pública da Bahia. Alcançada pela dor daquelas crianças, e, diante do horror das narrativas, confessou não saber que caminho e decisões tomar. Pensava, sobretudo, no abandono que pairava sobre aquelas jovens criaturas. Ouvindo isto, sugeri que as crianças não estavam mais sozinhas: haviam alcançado sua alma. E isto é tudo.FIQUE EM CASA. SE SAIR USE MÁSCARA.
Um céu de muitas estrelas.
Houve um tempo em que as ruas de Salvador mostravam muitos meninos e meninas - e adultos muito jovens - lavando parabrisas dos veículos, cheirando cola ou rogando por algum dinheiro, vivendo a difícil vida das ruas. Certa vez, um deles, com quem conversávamos, referindo-se ao lugar onde dormia, sentenciou: "aqui é um hotel de muitas estrelas", referindo-se às estrelas do céu. Atualmente, vale perguntar, para onde foram, onde estão os filhos e filhas das ruas, neste momento difícil, pandêmico,? Os que não têm para onde ir, como estarão (sobre)vivendo? Tomara que estejam sendo acolhidos, com a atenção e cuidado que merecem todos os humanos.FIQUE EM CASA. SE SAIR, USE MÁSCARA.
Rubem Alves e o milho pra pipoca.
Rubem Alves, em uma bela crônica, trata da transformação do milho em pipoca, graças à ação do fogo. Entretanto, alguns caroços não se transformam, ficam duros, imprestáveis, vão para o lixo. São os piruás. Compara ele, o milho aos humanos que, sob as dores e sofrimentos os mais diversos, também se transformam. Contudo, há humanos submetidos às mais rigorosas dificuldades, que não se transformam. Não são piruás por escolha, são humanos que não tiveram, em sua maioria, apesar do 'fogo', possibilidade de se moverem na geografia das oportunidades sociais.
Agostinha e os pés dos que não têm chão.
Agostinha é uma enfermeira, que, levada não sei por quais mistérios, decidiu cuidar dos pés "dos que não têm chão", nas imediações da Praça da Luz, em São Paulo. Retorno a Agostinha nestes tempos de Coronavírus, pensando nos profissionais da saúde diante das exigências do trabalho, da dor, da finitude, tolerantes e solidários, buscando chão para os que necessitam de ar, 'sem tempo pra temer a morte'.FIQUE EM CASA. SE SAIR USE MÁSCARA.
"O maior vendedor do mundo".
Diferentemente do que pode fazer pensar o título, este livro de Og Mandino não é uma destas promessas mágicas para o sucesso. Relata a história de um rico comerciante, no antigo Oriente Médio, que, no final da vida, decide vender todos os seus bens e distribuir sua fortuna entre seus empregados e as pessoas pobres de sua cidade, enquanto espera o aparecimento de alguém, especial, a quem deve oferecer dez pergaminhos - seus bens mais preciosos - chave do seu sucesso.FIQUE EM CASA SE SAIR, USE MÁSCARA
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BOA PROSA!!!
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